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Mostrando postagens de agosto, 2025

O Paradoxo da Direita: a intempestiva substituição de Bolsonaro.

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  Enquanto a esquerda se apoia no STF e em parte da elite econômica, ecoada pela imprensa tradicional, para tentar retirar Jair Bolsonaro da disputa, parte da própria direita se apressa em buscar alternativas, fragmentando o campo conservador e pavimentando o caminho para a continuidade do lulismo. O Brasil político vive um cenário emblemático. A esquerda lulofascista, apoiada nos infindáveis processos "criados" pelo STF (sendo todos inglórios até o momrnto), não esconde seu objetivo: impedir que Jair Bolsonaro concorra em 2026. Para esse campo ideológico, o ex-presidente é o adversário mais perigoso, não apenas por sua popularidade, mas pela capacidade de mobilização que demonstrou nas ruas durante e após seu governo. Essa postura da esquerda não surpreende, pois ela age de forma coerente com seus interesses de poder. O que chama atenção, no entanto, é o paradoxo da própria direita. Governadores como Romeu Zema, Ratinho Jr e Ronaldo Caiado, já se lançaram pré-candidatos a pr...

Lições do Holocausto: o cinema como alerta contra o ódio.

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Uma geração que se emocionou com A Lista de Schindler, A Vida é Bela, O Pianista e O Menino do Pijama Listrado não pode permitir o antissemitismo. Há filmes que não são apenas histórias. São cicatrizes projetadas na tela, lembranças que o mundo insiste em não deixar morrer. Quem assistiu a essas obras sabe que não se tratava apenas de ficção e que cada lágrima derramada diante delas era também um tributo aos milhões de vidas ceifadas pelo ódio. Em A Lista de Schindler, a redenção de um homem mostrou que mesmo em meio às trevas mais densas, uma única chama pode salvar milhares da escuridão. Em A Vida é Bela, um pai transformou a dor em fantasia para que o filho acreditasse que ainda havia jogo e esperança, mesmo quando a morte cercava todos os passos. Em O Pianista, as teclas do piano se tornaram respiração, último vínculo com a humanidade em uma Varsóvia destruída pelo ódio e fanatismo. E em O Menino do Pijama Listrado, a pureza de duas crianças revelou que só o coração inocente é capa...

Em nome da "democracia": de Robespierre à Alexandre de Moraes.

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Maximilien Robespierre ficou marcado na história como o “incorruptível” da Revolução Francesa, mas também como o líder implacável do período do Terror. Em nome da “virtude” e da “democracia”, ele perseguiu opositores, calou vozes dissidentes e mandou para a guilhotina tanto inimigos declarados quanto antigos aliados. Sua lógica era simples: qualquer um que divergisse de suas ideias deveria ser silenciado ou eliminado. O resultado foi uma espiral de autoritarismo que mergulhou a França em medo, censura e violência. Séculos depois, no Brasil, vemos uma figura que muito se assemelham ao francês: o ministro Alexandre de Moraes, do STF. Sob o pretexto de defender a democracia, ele concentra em suas mãos poderes cada vez maiores, manda prender opositores, cala vozes nas redes sociais, censura jornalistas, políticos e até cidadãos comuns. Assim como Robespierre, Moraes se coloca como o árbitro único do que é “verdade” e do que é “mentira”, como se tivesse autoridade para decidir quem pode fal...

Sem saída, Hugo Motta deve seguir o caminho de Eduardo Cunha e Severino Cavalcanti: A renúncia.

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  A história recente da Câmara dos Deputados mostra que o poder, quando exercido de forma desvirtuada, costuma cobrar seu preço. Severino Cavalcanti, em 2005, renunciou à presidência após denúncias de corrupção envolvendo favorecimento em contratos de concessões na Casa. Anos depois, Eduardo Cunha repetiu o roteiro: acusado de corrupção e de manter contas secretas no exterior, acabou afastado e cassado, deixando para trás uma gestão marcada pela instabilidade política e pela perda de credibilidade do Legislativo. Agora, em 2025, o presidente da Câmara, Hugo Motta, enfrenta denúncias que remetem ao mesmo padrão de conduta que derrubou seus antecessores. Reportagens apontam que Motta teria empregado o caseiro de sua fazenda na Paraíba em cargo de confiança no gabinete da presidência da Câmara, além de manter funcionários fantasmas em sua estrutura. Fatos que, se confirmados, configuram desvio ético e moral incompatível com a função de quem deveria representar e conduzir, com equilíbr...

A Globo relativiza direitos individuais entre direita e esquerda.

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Os direitos individuais são pilares fundamentais de qualquer democracia. No entanto, no Brasil recente, esses direitos parecem ser relativizados conforme a posição ideológica de quem os reivindica. Para apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, para conservadores e opositores ao atual governo, as garantias constitucionais são sistematicamente desrespeitadas pela Justiça, até mesmo pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Prisões sem devido processo, censura prévia e até a perseguição que alcança familiares, inclusive crianças, tornaram-se realidade cotidiana. Diante desse cenário, a imprensa brasileira, sobretudo a Rede Globo, tem desempenhado um papel questionável. Em vez de denunciar os abusos, silencia ou, em muitos casos, legitima tais práticas, demonstrando uma seletividade preocupante. Quando os atingidos são conservadores, prevalece o discurso da criminalização, quando se trata de figuras ligadas à extrema-esquerda lulofascista a narrativa se transforma em defesa e vitimização. Um...

O Brasil só retornará à IHRA quando Lula sair do poder.

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A comunidade judaica no Brasil iniciou uma campanha para que o Brasil retorne à Aliança Internacional para a Lembrança do Holocausto ( IHRA ). Em recente decisão o governo Lula determinou a retirada do Brasil da IHRA. Isso expõe mais uma vez a postura ideológica e diplomática que coloca o país em rota de colisão com valores universais de memória histórica e combate ao antissemitismo . A IHRA é uma organização intergovernamental que reúne governos e peritos para promover a educação, a pesquisa e a memória sobre o Holocausto, também trabalha para combater a negação e distorção do Holocausto e promover sua definição prática de antissemitismo. E isso, para Lula e seus aliados, parece não ter nem prioridade nem importância.  A política externa petista tem demonstrado clara simpatia por grupos extremistas e terroristas, como o Hamas , enquanto adota um tom hostil e desproporcional contra Israel . Ao acusar injusta e ilegalmente o Estado israelense de cometer “genocídio” em Gaza, o g...

Roland Freisler, Alexandre de Moraes e o Perigo de um Judiciário Submisso.

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  A história oferece lições incômodas, mas necessárias. Uma delas é o alerta constante sobre o papel do Judiciário em tempos de crise institucional. O juiz que abandona a imparcialidade para servir a um projeto de poder deixa de ser guardião da justiça e se torna um instrumento de repressão. Essa constatação permite um paralelo inquietante entre duas figuras separadas por quase um século: Roland Freisler, juiz da Suprema Corte nazista, e Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal brasileiro. Apesar das diferenças óbvias de contexto, uma ditadura totalitária versus uma democracia formal (em desconstrução), há elementos que merecem reflexão à luz do avanço do autoritarismo judicial e da politização da Justiça no Brasil atual. A Justiça como arma política utilizada por Freisler, presidente do Volksgerichtshof (Tribunal do Povo), usava a toga não como símbolo de equilíbrio, mas como ferramenta de vingança do regime nazista contra seus opositores. Julgamentos sumários, hu...

No Brasil de Moraes, presidiários têm celular e ex-presidente é preso por usá-lo.

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Num país onde criminosos comandam facções de dentro dos presídios usando celulares, o ministro Alexandre de Moraes decidiu prender Jair Bolsonaro por supostamente usar... um celular. A ironia beira o absurdo ou revela o estado avançado de perseguição política no Brasil. Enquanto presos fazem ligações, lives e ordenam crimes de dentro das cadeias, um ex-presidente é tratado como criminoso por se comunicar como qualquer cidadão livre. A prisão domiciliar imposta a Jair Bolsonaro expõe a seletividade da justiça brasileira: dura com adversários, leniente com bandidos. O momento da decisão também chama atenção, pois Moraes decretou a prisão justamente no dia em que vieram à tona graves denúncias da Vaza Toga, escândalo que expõe abusos de integrantes do Judiciário ditetamente ligados ao próprio Moraes. Para muitos, a manobra visou abafar o noticiário e desviar o foco. O Brasil precisa escolher: será uma democracia real ou um regime em que os criminosos têm mais direitos que os opositores?

De Westminster à Lei Magnitsky: o Brasil no Banco dos Réus da Democracia

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A Declaração de Westminster, divulgada em outubro de 2023, com a adesão de 141 personalidades, de 21 países, entre ativistas, acadêmicos, jornalistas, escritores e artistas, cita o Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil como uma das entidades responsáveis por criminalizar “o discurso político”. "O STF do Brasil é a única suprema corte do mundo acusada de integrar o ‘Complexo Industrial da Censura’. O Supremo Tribunal Federal está criminalizando o discurso político". Três jornalistas brasileiros, Leandro Narloch, Eli Vieira e Ana Paula Henkel participaram da construção desse documento. A Declaração representou um marco simbólico na denúncia internacional sobre os crescentes abusos de autoridade e restrições à liberdade de expressão no Brasil, em especial, por parte de ministros do Supremo Tribunal Federal, com destaque para Alexandre de Moraes. A Declaração já alertava em 2023 que o cerco à imprensa independente, à oposição política e até a cidadãos comuns não era compatível...