Nem tudo que reluz é ouro: Lula, Trump e a diplomacia de aparências.

Em " O Mercador de Veneza ", Shakespeare nos ensina uma lição atemporal: “Nem tudo que reluz é ouro”. A advertência aparece quando pretendentes de Porcia , atraídos pelo brilho de um cofre dourado, descobrem que a verdadeira escolha estava em outro lugar, menos reluzente, mas mais autêntico. Trata-se de uma metáfora poderosa sobre as ilusões do poder, da vaidade e das aparências que enganam. Na última semana, o governo Lula ofereceu ao Brasil mais um episódio digno de comparação com a obra do bardo inglês. Em entrevista a uma jornalista estrangeira, Lula foi questionado três vezes por que não telefonara ao presidente Donald Trump para tratar do tarifaço imposto pelos Estados Unidos ao Brasil . Escorregou, desconversou, não respondeu. Pouco depois, discursando na ONU , repetiu chavões de um terceiro-mundismo ultrapassado, fez apologia aos terroristas do Hamas, fabricou um genocídio em Gaza e mostrou o quanto o Brasil de hoje perdeu relevância na cena internacional. Em contr...